Mercado recebe mais recursos para materiais de construção
A Caixa Econômica Federal ampliou de R$ 7 mil para R$ 25 mil o limite de financiamento para aquisição de material de construção, destinado a famílias com renda de até R$ 1,9 mil. O novo limite está em vigor desde 10 de outubro. A linha de crédito, chamada de Construcard FGTS, utiliza recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e tem juros entre 6% e 8,16%, de acordo com a faixa de renda do tomador e do prazo do financiamento.
O prazo para pagamento é de até 40 meses. A contratação é simplificada, diretamente nas agências da Caixa e ainda permite incluir até 15% do valor do material para custos de mão-de-obra. Para quem ganha acima de R$ 1,9 mil a opção para financiar material de construção é a linha de crédito Construcard Caixa/SBPE, com recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo. O limite mínimo de empréstimos nesse caso é de R$ 1 mil, e o valor máximo depende da capacidade de pagamento do tomador.
Em qualquer dos casos, a Caixa exige que a documentação do imóvel esteja em ordem e que o tomador do empréstimo não comprometa mais de 30% da renda mensal. Tanto o Construcard FGTS quanto o Construcard Caixa/SBPE são aceitos em mais de 40 mil lojas credenciadas no país.
Além dessa linha, a instituição lançou o Crediário Caixa Fácil, que, além de material de construção, financia também outros bens de consumo, como eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e aparelhos de TV e vídeo em geral. O objetivo é estimular a demanda por bens de consumo e ampliar o volume de concessão de crédito, beneficiando a população de menor renda. Destinado a pessoas físicas, o financiamento terá valor máximo de R$ 10 mil, com prazo de 24 meses para ser quitado.
A linha é uma parceria da Caixa com redes varejistas - foram assinados contratos com lojas de São Paulo (Baú Crediário), Santa Catarina (América Móveis), Pernambuco (Tradição Móveis) e Rio Grande do Sul (CERTEL), totalizando 15 lojas. Além dessas empresas, a CAIXA já negocia com outras dos estados do Pará, Rio de Janeiro e Brasília, além de mais um grupo de São Paulo. Para esses quatro primeiros contratos a CEF liberou R$ 2 bilhões em recursos (com informações da Agência Brasil).